quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Iaiá Garcia

Apesar de não ter lido a crítica especializada sobre a obra, Iaiá Garcia (1878) me pareceu um ponto de maturidade de Machado de Assis se comparada aos romances anteriores. É claro que em seguida virá o ponto de inflexão com Memórias Póstumas de Bras Cubas (1881) mas,  em Iaiá a caracterização dos personagens, seus conflitos internos e, o que me parece mais difícil de avaliar, o estilo do autor, dão um salto de qualidade rumo a uma narrativa mais densa e sofisticada.

“ Iaiá transpôs a soleira e saiu; precisava de ar, de espaço, de luz; a alma cobiçava um imenso banho de azul e ouro, e a tarde esperava-a trajada de suas púrpuras mais belas.” 



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