sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Arte e sociedade em Marcuse, Adorno e Benjamin

Arte e sociedade é considerado o primeiro livro do mundo de crítica à Escola de Frankfurt, segundo o professor alemão Gunter Karl Pressler (UFPA): "Este estudo foi publicado antes da referência sempre citada sobre a Escola de Frankfurt: 'A imaginação dialética', de 1973, do americano Martin Jay." (Folha de São Paulo, 23/08/2015).
Merquior oferece como contraposição teórica ao pessimismo dos frankfurtianos nada menos que Heidegger cuja citação inicial  deixa claro qual o rumo do seu livro: “Nenhuma época se deixa afastar por uma simples negação: a negação elimina apenas o negador."  
A angústia heideggeriana, entendida não como paralisação diante da vida, mas como busca permanente da autencidade, será a chave contra a amargura dos “críticos da cultura”.
“Com esses três elementos: determinada visão do itinerário do Ocidente (a história da metafísica), determinado modelo da autencidade humana, determinado pathos ante o futuro, o pensamento de Heidegger parece responder ao credo pessimista de Frankfurt”. (p. 175)

Além de Heidegger, na conclusão do livro Merquior indica a perspectiva da política como “arte do possível” presente no pensamento de Eric Voegelin como superação do messianismo político.

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