Arte
e sociedade é considerado o primeiro livro do mundo de crítica
à Escola de Frankfurt, segundo o professor alemão Gunter Karl Pressler (UFPA): "Este estudo foi publicado antes da referência sempre citada sobre a Escola de Frankfurt: 'A imaginação dialética', de 1973, do americano Martin Jay." (Folha de São Paulo, 23/08/2015).
Merquior oferece como contraposição teórica ao pessimismo
dos frankfurtianos nada menos que Heidegger cuja citação inicial deixa claro qual o rumo do seu livro: “Nenhuma
época se deixa afastar por uma simples negação: a negação elimina apenas o
negador."
A angústia heideggeriana, entendida não como paralisação
diante da vida, mas como busca permanente da autencidade, será a chave contra a
amargura dos “críticos da cultura”.
“Com esses três elementos: determinada visão do
itinerário do Ocidente (a história da metafísica), determinado modelo da
autencidade humana, determinado pathos ante o futuro, o pensamento de Heidegger
parece responder ao credo pessimista de Frankfurt”. (p. 175)
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