O
romance Esaú e Jacó me pareceu um “ponto fora da curva” dentre os romances de
Machado de Assis. Diferentemente dos demais - mesmo da fase inicial, romântica
– os personagens me pareceram imaturos e a narrativa longa e pesada. Era
necessário mesmo a introdução do Conselheiro Aires na estória ?
Interessante
que este é o antepenúltimo romance, quer dizer, é já a fase madura do autor.
Com
receio de estar falando uma grande bobagem dei uma olhada no consagrado Machado de Assis – estudo crítico e biográfico
de Lúcia Miguel Pereira. Na página 177 ela dirá: “Sem as indagações
filosóficas do Braz Cubas e do Quincas Borba, sem o tédio do Esaú e Jacó e do Memorial de Aires, o Dom
Casmurro é o mais humano dos livros de Machado.” Sim é entediante, mas o Memorial de Aires me pareceu bem mais
atraente!
Tudo
está apaziguado, domesticado.” (p. 182)
0 comentários:
Postar um comentário