Pintores renascentistas estudados:
MICHELANGELO di Lodovico Buonarroti Simoni (1475 -
1564)
LEONARDO di Ser Piero DA VINCI (1452 - 1519)
RAFAEL Sanzio (1483 - 1520)
Albrecht DüRER (1471 - 1528)
A obra de Michelangelo é apresentada por Pietro Maria
Bardi com ênfase especial em detalhes da Capela Sistina. Assim, A Sibila Pérsica é mostrada com um corpo
atlético em referência ao ideal de beleza da antiguidade. Este detalhe “ressalta
no conjunto graças aos efeitos de luz e sombra empregados pelo artista, fazendo
contrastar o rosto e as roupas.
A Sibila Pérsica |
Bardi narra um fato relacionado à consciência de
genialidade que tinha Michelangelo de sua obra. Ao ser questionado sobre a
escassa semelhança entre as estátuas que fazia para a Capela dos Medici e os
membros dessa poderosa família ele dá de ombros e diz: “ Quem perceberá este
detalhe daqui a dez séculos? ”
Eu destaco para Leonardo da Vinci a pintura Santana, a Virgem e o Menino. Segundo
Bardi, Pietro de Nuvolaria deu a interpretação chave para apreciarmos a obra: “
a Virgem tenta separar seu filho do cordeiro, que simboliza a paixão de Cristo.
Santana, representando a Igreja, retém sua filha. ” Este foi o quadro predileto
de Leonardo da Vinci.
Santana, a Virgem e o Menino |
Rafael seria o
responsável pela introdução “de uma tendência para a beleza ideal, inspirada
nos conceitos artísticos da Antiguidade.” Para Bardi, porém, Rafael não se
limitou a dá um “testemunho” da cultura antiga, mas de produzir uma “beleza
idealizada” em suas obras. Exemplo dessa
idealização é Retrato de Cardeal: “Nesse
retrato, reedita-se a fusão de expressão caracterológica com a idealização
típica: é a qualidade aristocrática da pintura que lhe confere dignidade.
Retrato de Cardeal |
O soberbo padrão técnico pode ser apreciado com o
exame de um único aspecto: sem nenhuma fratura de ritmo, o escarlate intenso e
rico parece ter vida em cada um dos planos que, embora distintos, não chegam a
afetar a continuidade.”
Retrato de Oswolt Krel |
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